quinta-feira, 6 de junho de 2013

A CONTA HISTÓRICA

Quando me era perguntado o porquê de o Flamengo não possuir um estádio próprio já que o mesmo possui uma massa capaz de sustentar uma arena por si própria e eu respondia com a seguinte pergunta: "Se o Flamengo tiver um estádio, o que será do Maracanã???"

As vezes riam de minha resposta quando eu dizia que, sozinho, o Rubro-Negro era responsável por metade do faturamento do então maior estádio do mundo. Bem, parece mesmo que em minha ignorância eu estava sendo modesto.

Leiam o texto abaixo e tirem suas próprias conclusões:

"...Todo cuidado é pouco! Em vez de aproveitarem as novas arenas construídas para a Copa do Mundo como fontes de novas receitas, os clubes brasileiros podem acabar pagando uma conta altíssima.
O jogo de inauguração da arena de Brasília é emblemático. O Santos tem o mando de campo, o Flamengo tem a torcida e nenhum dos dois fica com o dinheiro.
Outro exemplo é a privatização do Maracanã, cujo edital impede a participação dos clubes de futebol na administração do estádio, que, no fim das contas, é de futebol.
Os clubes correm sério risco de sacrificar projetos muito mais rentáveis e adequados às suas necessidades para pagar a conta desse investimento bilionário, pois sãos eles os principais, senão únicos, responsáveis pelo público.
Uma boa evidência disso é a situação do Flamengo, que está na Gávea desde 1932 e teve seu estádio ativo até a década de 60, quando cedeu parte de sua área para a Rua Mário Ribeiro e o anel de tráfego da Lagoa, colaborando para facilitar o trânsito entre a Zona Sul e a Barra da Tijuca.
Em 2007, o Flamengo tinha todas as autorizações e licenças necessárias para o Programa de Revitalização da Gávea, que incluía a construção de um estádio novo para 30.000 lugares, ampliação das instalações para esportes olímpicos, expansão da sede social e construção do Centro de Excelência de Remo, com garantia de viabilidade econômica sustentável pela integração de um centro de lazer e compras, com lojas, cinemas, restaurantes, espaço para eventos e estacionamento para 1.836 carros, que funcionaria independente dos dias de jogo e, segundo a FGV, geraria mais de 3.000 empregos diretos. Com o apoio das autoridades e de 73% dos moradores da região, conforme pesquisa feita pelo Ibope à época, esta iniciativa revitalizaria o clube e toda área ao seu redor.
Tudo mudou quando o Governo decidiu privatizar o Maracanã e encomendou estudos à empresa americana Booz Allen Hamilton, que apontou que o Flamengo era responsável direto por 70% das receitas do Maracanã. Diante deste número, o governador Sérgio Cabral resolveu revogar a autorização que o Flamengo havia recebido de sua antecessora e acabou com o Programa de Revitalização da Gávea, dizendo que o Maracanã seria do Flamengo. Então, o hoje prefeito, à época secretário de Esporte, Eduardo Paes, começou a estruturar a privatização do estádio, incentivando que Flamengo, Fluminense e CBF formassem um consórcio com uma empresa inglesa chamada ISG, que se apresentava como braço da IMG, hoje sócia de Eike Batista na IMX.
Flamengo, Fluminense, CBF e ISG assinaram protocolos em 2008 e investiram em estudos de viabilidade, projeções econômico-financeiras, pesquisas de mercado e projetos arquitetônicos e de engenharia para remodelagem e reforma do Maracanã, que custaria R$ 600 milhões e seria paga pela ISG, através de seu Fundo Stadia, sem nenhum investimento público.
Tudo mudou novamente, em 2009, com a Odebrecht se associando à ISG e impondo mudanças aos protocolos já assinados em 2008 com os objetivos de elevar o custo da obra para R$ 1 bilhão e excluir Flamengo, Fluminense e CBF do eixo central do consórcio. Hoje, depois de receber bem mais que R$ 1 bilhão dos cofres públicos, a Odebrecht detém 90% do consórcio que pretende administrar o estádio por 35 anos, e os clubes foram excluídos no próprio edital de privatização feito pelo Governo do Estado.
Mas algumas coisas não mudam: o Flamengo continua sendo responsável por 70% do potencial de receitas do futebol do Rio de Janeiro e, enquanto não constrói seu próprio estádio, joga em casa no Maracanã e na maioria das arenas da Copa do Mundo, afinal, segundo pesquisas do Ibope, os torcedores rubro-negros são maio-ria em todos os estados do Brasil, exceto Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo, onde é a 4ª maior torcida.
Por essas e outras, os clubes brasileiros não podem abrir mão dos seus estádios. O Flamengo, de preferência na Gávea, como instrumento de revitalização do clube todo, e a exemplo de Chelsea e Paris Saint-Germain, cujos estádios aumentam muito suas receitas e se localizam em áreas nobres de Londres e Paris, que, diga-se de passagem, também contam com estádios monumentais como Wembley e Stade de France."



Disponível em:

segunda-feira, 26 de março de 2012

A NOVA LIGA E OS VELHOS HÁBITOS....

Voltando de um longo e reparador sono, venho falar de um tema recorrente nas rodadas de discussão futebolísticas em todo país: A CRIAÇÃO DE UMA LIGA INDEPENDENTE DOS CLUBES DE FUTEBOL DO BRASIL.
Os presidentes de Santos, Grêmio, e Atlético-MG já se movimentam no sentido de esboçar a criação da tal liga.
E isto seria alguma novidade no Brasil? A resposta todos sabemos: NÃO!
 Não é, nunca foi e provavelmente nunca será, senhores!
De que adianta criar uma nova liga se os dirigentes que fazem parte dela são os mesmos que sentavam à mesa e se refestelevam ao lado do famigerado “Mr. Teixeira” ao sabor do banquete do “Quanto Pior Melhor” reinante no cenário do futebol nacional?
Santos, Atlético-MG e Grêmio não eram membros do clube dos 13 na ocasião do surgimento da copa união? E o que fizeram juntamente com os outros 11 membros da liga quando a CBF ameaçou punir os insurgentes com a extinção deles da elite do futebol?
A resposta é bem simples, caro amigo, puseram os rabos entre as pernas e abandonaram o barco com Flamengo e Inter que protagonizaram, a até então final mais qualificada da história do Campeonato Brasileiro (ambos eram os únicos tricampeões brasileiros), e cinicamente se apoiaram na canetada da CBF que vergonhosamente nos roubou um título conquistado brilhantemente dentro do campo.
Aí vem nêgo chato dizendo: "Ahhh esse assunto chato da taça das bolinhas de novo...". Chato? Chato é o cacete!!!! Se por exemplo o Botafogo fosse o campeão daquele ano, ele não teria o dobro de títulos nacionais que tem hoje? Assim como Atlético-PR, Cruzeiro, Coritiba, Bahia, etc...????
Alguém pode também dizer: “O Flamengo não deveria se importar com coisas tão pequenas pois, apenas um título não vai diminuir sua grandiosidade”. O que bem seria verdade. Mas, e se fosse o Corinthians campeão em 1987? Este seria pela primeira vez campeão nacional, e portanto o Sport-PE teria hoje o direito de arrotar a bacaba de campeão daquele ano contando nos dias de hoje com a conivência espúria do pretenso Barcelona do Morumbi?
Ainda mais vergonhosa, é a postura do autointitulado “clube mais bem estruturado e diferenciado do país”, que sorrateiramente se beneficia até hoje dessa balbúrdia e de forma baixa e sem ética esconde a taça que é Flamengo de fato e de direito como quem intercepta furtos.
Portanto, CBF, Ministério Dos Esportes, Liga Da Justiça, ou “A Puta Que Os Pariu” que seja, deixem de palhaçadinha e dê-nos a nossa taça de volta e de preferência uma vaga na libertadores referente àquela que nos foi roubada em 1988.

Sem mais.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

RECORD ESPORTIVO

31/02/2081 NIGHTMARE CITY - NEVERLAND STATE

O "IMPOSSÍVEL" ACONTECEU!
Finalmente, depois de 71 mudanças nas regras de disputa de partidas de futebol do campeonato brasileiro, o principal objetivo do clube dos 19 foi atingido, e o Clube de Regatas do Flamengo irá finalmente disputar a segunda divisão do campeonato nacional no ano que vem.
Esta cruzada deu-se início no ano de 2011 quando depois de O Mais Querido do Brasil formou um elenco aleijado mas com grande poderio ofensivo deu sinais de que reinaria soberano naquela temporada até que descobriram uma forma de parar o BONDE SEM FREIO, era só apitar. Não com buzinas, vuvuzelas ou coisa do gênero. Apitar sim, o apito amigo senhores, aquele que em tantas vezes agiu em prol do campeão nacional daquele ano, o Corinthians.
O senhor Sandro Meira Ricci, indicou o caminho das pedras ao eliminar vergonhosamente o Flamengo da Copa do Brasil de 2011 ao prejudicar descaradamente o time carioca no estádio Presidente Vargas. Foi então descoberta a forma de parar o time de Ronaldinho Gaúcho e cia, apitando absurdos contra o mesmo.
Mas onde arranjariam então 38 Sandro Meira Riccis para evitar o hepta rubro-negro? Realmente pegaria mal sacanear um time em todas as rodadas do campeonato, não é? Foi quando se deram conta de que se não fossem marcados pênaltis para o Flamengo já seria de grande valia para as pretensões dos 19 postulantes ao vice-campeonato.
Uma vez que não marcando pênaltis para o Flamengo no campeonato daquele ano conseguiram evitar mais uma conquista da gloriosa e gigantesca nação magnética, ainda que sem evitar que, o senhor dos troféus fosse a mais uma disputa da libertadores, o eixo do mau se deu conta de que daquela forma poderiam alcançar um objetivo maior. O IMPOSSÍVEL, O IMPONDERÁVEL, O IMPROVÁVEL, O INCOISÁVEL, O INADJETIVÁVEL... rebaixamento de O RUBRO-NEGRO. O único, pois os outros ao redor do mundo só vestem vermelho e preto....
Passaram então a submeter portanto, O MAIS QUERIDO DO PLANETA, a regras que se aplicavam única e exclusivamente a ELE. Como a não-marcação de pênaltis em 2011. O que se viu foi uma sucessão de "regras" esdrúxulas como: Não é permitido ao Flamengo gols de zagueiros ou volantes; Ou o que dizer da que dizia "Gols em impedimento de 3 metros serão tolerados contra o Flamengo..."?; Houve também uma regra que valeu para o campeonato de 2025 em que a linha de impedimento de atacantes Flamengos era de 1,17m. A aplicação de cartões amarelos aos rubro-negros a qualquer falta SOFRIDA próximo à grande área do adversário, e a de cartões vermelhos a cada falta cometida também foi uma pequena mudança nas regras dos jogos do Flamengo.
Durante décadas estas mudanças nas regras não foram suficientes para a queda do Flamengo. Até que no ano de 2080, em uma mensagem psicografada de Eurico Miranda, João Havelange e Andres Sanchez pelo babalorixá Rycharlisson foi elaborada mais uma regra que dizia: "Ao Clube de Regatas do Flamengo, só será permitida a inscrição de para-atletas para a disputa do campeonato brasileiro de futebol. Sendo que o goleiro deverá ser um artista como: Stevie Wonder, Ray Charles, Davi Assayag ou mesmo a Kátia...". Eis que neste ano o Flamengo se safou na última rodada graças ao cagaço do nosso adversário da última rodada, um certo vasco da gama.
Entretanto no ano de 2081, ano em que nos foi permitido disputar somente o segundo turno e sem a nossa torcida nos estádios. Sucumbimos depois de uma manobra do STJD que nos retirou seis pontos por escalarmos um goleiro cadeirante nas partidas contra vasco e botafogo nas nona e décima primeira rodadas do "segundo turno".
P.S.: Na última rodada por força de regulamento que obriga os clássicos regionais a fecharem os turnos, o Flamengo enfrentou e venceu o Cantareira Futebol Clube no jogo de maior público do campeonato.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Ao Flamengo a Taça, aos outros, inclusive os Bambis, as minhas "Bolinhas"!!!

Ao som de "THE TIMES THEY ARE A-CHANGING" de Bob Dylan....
DIÁRIO DE RORSCHACH, 22/02/2011...

Como naqueles finais matreiros de filmes de gosto duvidoso de suspense em que tudo não passava de um longo e tenebroso pesadelo, mr. Richard Tex mudou de opinião e agora considera o Flamengo "também-campeão" brasileiro de 1987. Não se sabe ao certo por que cargas d'água isto se deu. E nem interessa mesmo, já que todos sabem que tem algo de podre por detrás deste ato.

Aos que pensam que o reconhecimento do título brasileiro de 1987 por parte da CBF era o que nos restava para que a nação rubro-negra se sentisse mais campeã fica o aviso: "Necurebas!!! PorraNenhuma!!!".
Quem pensa que uma simples canetada ou mesmo uma tacinha de merda seriam o suficiente para pagar o prejuízo moral está redondamente enganado!

Além do reconhecimento a CBF nos deve uma vaga na Copa Libertadores da América, competição que se disputássemos à devida época, teríamos chances reais de conquista porque tínhamos um dos melhores times do planeta.
Time formado por nada menos que cinco titulares da seleção brasileira campeã da copa de 1994, e mais Zico, Andrade, Edinho, Leandro, Airton e Renato Gaúcho.


Entretanto a CBF não é a única vilã desta história. O clube que se orgulha de ter uma estrutura invejável no Brasil, o que realmente é inegável, também se beneficiou e muito deste "mal entendido".
Pois, o São Paulo Futebol Clube que sempre foi tido como um oásis de moral, ética e competência no futebol nacional, na pessoa de seu presidente Juvenal Juvêncio recebeu da Caixa Econômica Federal a taça referente à conquista do primeiro penta-campeonato alternado do campeonato nacional.

O tricolor paulista não só recebeu um troféu que não lhe pertence como também finca pé na posição de não devolvê-lo a seu dono de fato e agora mais que nunca de direito. O que somente prova que em se tratando de cartola nada muda além do endereço de cada um.
Portanto meus amigos, vocês sabem qual a diferença entre J. Juvêncio, Eurico Miranda, Kléber Leite e Caixa D'água?
A resposta é: Nenhuma!!! São todos uns cínicos, demagogos e oportunistas com sede de poder e dinheiro, cheios de arrogância e vaidade.

A grande verdade minha gente, é que o verdadeiro e único campeão brasileiro de 1987 foi o Clube de Regatas do Flamengo. O Sport Club Recife foi o vencedor do campeonato brasileiro (se é que "aquilo" podia assim ser chamada) da segunda divisão e ponto.
Divisão esta onde ele se encontra e de onde jamais deveria ter saído, até porque, rubro-negro pernambucano sequer venceu o Guarani em 1987. Não tiverem ao menos a competência de terminar uma disputa de penalidades.

E pra finalizar, fica a cobrança de uma dívida pra lá de antiga. "Não queremos só o reconhecimento, queremos mesmo é nossa vaga na Libertadores da América!!!".
Pois ninguém, digo: NINGUÉM!!!, tinha dúvida de que fomos, somos e sempre seremos os campeões de futebol masculino de 1987, e portanto, este "reconhecimento" tardio não passaria de um prêmio de consolação. Coisa com a qual, a Superlativa Nação Flamenga por sua natureza hiperbólica não tem sequer a tendência de aceitar.

Ao Flamengo a taça, aos outros, inclusive os Bambis, as minhas "bolinhas"!!!

Aos que pensam que o reconhecimento do título brasileiro de 1987 por parte da CBF era o que nos restava para que a nação rubro-negra se sentisse mais campeã fica o aviso: "Necurebas!!! PorraNenhuma!!!".
Quem pensa que uma simples canetada ou mesmo uma tacinha de merda seriam o suficiente para pagar o prejuízo moral está redondamente enganado!

Além do reconhecimento a CBF nos deve uma vaga na Copa Libertadores da América, competição que se disputássemos à devida época, teríamos chances reais de conquista porque tínhamos um dos melhores times do planeta.
Time formado por nada menos que cinco titulares da seleção brasileira campeã da copa de 1994, e mais Zico, Andrade, Edinho, Leandro, Airton e Renato Gaúcho.

Entretanto a CBF não é a única vilã desta história. O clube que se orgulha de ter uma estrutura invejável no Brasil, o que realmente é inegável, também se beneficiou e muito deste "mal entendido".
Pois, o São Paulo Futebol Clube que sempre foi tido como um oásis de moral, ética e competência no futebol nacional, na pessoa de seu presidente Juvenal Juvêncio recebeu da Caixa Econômica Federal a taça referente à conquista do primeiro penta-campeonato alternado do campeonato nacional.

O tricolor paulista não só recebeu um troféu que não lhe pertence como também finca pé na posição de não devolvê-lo a seu dono de fato e agora mais que nunca de direito. O que somente prova que em se tratando de cartola nada muda além do endereço de cada um.
Portanto meus amigos, vocês sabem qual a diferença entre J. Juvêncio, Eurico Miranda, Kléber Leite e Caixa D'água?
A resposta é: Nenhuma!!! São todos uns cínicos, demagogos e oportunistas com sede de poder e dinheiro, cheios de arrogância e vaidade.

A grande verdade minha gente, é que o verdadeiro e único campeão brasileiro de 1987 foi o Clube de Regatas do Flamengo. O Sport Club Recife foi o vencedor do campeonato brasileiro (se é que "aquilo" podia assim ser chamada) da segunda divisão e ponto.
Divisão esta onde ele se encontra e de onde jamais deveria ter saído, até porque, rubro-negro pernambucano sequer venceu o Guarani em 1987. Não tiverem ao menos a competência de terminar uma disputa de penalidades.

E pra finalizar, fica a cobrança de uma dívida antiga. "Não queremos só o reconhecimento, queremos mesmo é nossa vaga na Libertadores da América!!!"

domingo, 16 de janeiro de 2011

Feliz 2011... Dez!

Logo de início, PARABÉNS à presidente Patrícia Amorim e à diretoria rubro-negra pela forma que conduziram o processo de aquisição de Ronaldinho Gaúcho e Thiago Neves. E parabenizo, não só pela cautela adotada desde o início das negociações, mas principalmente pelo êxito nas mesmas.

Pois a contratação destes dois belíssimos jogadores, ao menos, tira uma certa impressão de que o CRF apenas entrava em processos de contratação para alimentar a boataria da imprensa e tendo o nome do clube propagado pela mídia em geral dar a entender de que estava trabalhando duro.

A opinião de alguns especialistas, porém, parecece sempre pender para o regionalismo, o alarmismo ou mesmo o pessimismo e às vezes aos três "ismos" de uma vez só. Ou seja, quando o Grêmio-RS parecia ser o destino do craque, o presidente do clube gaúcho bradou que aquela seria a maior transação da história do futebol nacional.

A imprensa paulista por sua vez dizia que o curso natural e a melhor alternativa para o ex-jogador do Milan seria o Palmeiras porque este possuia uma estrutura mais próxima ao que Ronaldo se acostumara na Europa e que o alviverde também estaria no maior centro futebolístico e mercado consumidor do país. O que por tabelinha lhe daria maior projeção na mídia e portanto assim aumentariam as suas chances de chegar à seleção brasileira rumo à copa de 2014.

Entretanto, quando o Flamengo anunciou o craque como seu novo "camisa 10" o discurso recheado de soberba dos rivais no leilão rapidamente deu lugar a um monte de interrogações do tipo: "Ele vai mesmo querer jogar tudo que sabe e pode?", ou mesmo "Será que ele não decidiu ir pra lá para ficar curtindo férias em tempo integral?" e por aí vai.

Alguns jornalistas passaram até mesmo a criticar a disputa pelo craque a chamando de leilão, como se esta prática fosse algo desabonador aos participantes. É a lei da natureza pessoal. Já imaginaram um leilão pelo centro avante Kaxelelê do poderoso Itassunga de Itapecirica da Serra Baixa? Ou mesmo uma capa de revista com a ex-A Fazenda 69, a transsexual de 75 anos Rosa Cremilda do Abaeté?

Isto mesmo minha gente, como não existe almoço grátis, quem quiser pegar a Paola Oliveira ou a Ellen Roche vai ter que entrar numa fila bem longa. E por que cargas d'água seria fácil contratar o melhor camisa 10 desde que Zico pendurou sua capa e fechou de vez a cabine telefônica que às vezes era usada por Clark Kent?

Agora com o "rapaz" já totalmente integrado ao elenco e treinando como qualquer outro jogador, profissional, mortal ou seja lá como queiramos chamá-lo, o que podemos ver é que RG10 é um FENÔMENO de popularidade que alavanca a visibilidade do clube e consequentemente as vendas de produtos relacionados ao CRF.

Enfim, é válido o questionamento sobre a vontade real de Ronaldinho Gaúcho jogar futebol no Brasil. Mas não esqueçamos que o cara ainda não pendurou as chuteiras e nem ao menos tem limitações físicas ao desemprenho de seu melhor futebol. Ainda tem 30 anos e uma compleição física privilegiada que o permite ainda jogar em alto nível mesmo levando uma vida noturna digna dos "enfants terribles" que atualmente fazem o deleite dos devoradores de tablóides sensacionalistas.

Mas agora senhoras e senhores, só o tempo vai dizer se Ele vai mesmo vingar com o Santo Sudário, O Manto Sagrado, A Couraça de Aço do futebol mundial e fazer a Magnética Agradecida se encantar fazendo muitos "mais um" pra gente ver.

E... Valeu Patty!!!!!!!

sábado, 25 de dezembro de 2010

2010... Uma Odisséia de Mentiras

É mentira que o Flamengo de 1987 foi campeão brasileiro, minha gente. Aquele time liderado por Zico e nada menos que cinco titulares absolutos da seleção que nos daria o tetracampeonato de futebol nos EUA em 1994 não disputou e ganhou um campeonato nacional.

Jorginho, Leonardo, Aldair, Zinho e Bebeto mais Andrade e Renato Gaúcho não venceram o primeiro campeão brasileiro, Atlético-MG, em duas memoráveis batalhas de uma semi-final épica; e o tri-campeão nacional, Internacional-RS, em dois belíssimos jogos apesar dos placares apertados.

A "verdade" é que o Palmeiras foi bi-campeão nacional a exatos 20 anos antes da disputa da Copa-União. Também é verdade que, Santos e Botafogo sagraram-se campeões nacionais jogando competições que ocorreram no mesmo ano (1967).

Agora, vocês imaginam de onde tirei estas conclusões? Eu lhes respondo meus caros: Foi a CBF que "disse"! Sério!... Foi a CBF que disse!
E se a CBF disse, tá dito.
Não interessa se vimos o Bebeto chegar na bola antes do Taffarel e empurrar a bola para as redes coloradas por baixo do goleiro sulista que quase evita o gol do título.

Mas o que são as lembranças de um quase exaurido Renato Gaúcho calando um Mineirão lotado de atleticanos após uma úlima arrancada tirada do âmago do mais puro espírito rubro-negro e driblar o goleiro João Leite ante o sacro-santo selo de nossa Confederação "Brasileira" "de Futebol"?

O que falar então daquele gol de falta de nosso Galinho contra o Santa Cruz em que a bola fez uma parábola antes de entrar no ângulo direito do goleiro Rafael?

As aspas que destacam as palavras "Brasileira" estão aí pra ironizar mesmo o adjetivo pátrio usado para nomear esta instituição que a cada dia se revela mais nefasta e menos brasileira. E a ironia ao termo "de Futebol" dá-se ao fato de que a CBF trata de tudo menos de futebol. Pois o Esporte Bretão a cada ano se torna menos primordial para esta instituição que apesar de não ter fins lucrativos atua cada vez mais como um grande e bem sucedido balcão de negócios.

Há quem diga que esta pataquada toda na forma de uma farra de títulos é na verdade mais um ardil do senhor Richard Tex para nublar os olhos do grande público para mais uma investigação sobre os contratos da CBF relacionados a realização do mundial de 2014.

Não bastasse toda esta onda de acintes e cinismo por parte da nave mãe de nosso futebol, o presidente da mesma sugeriu à diretoria do CRF que fosse à justiça comum em busca do reconhecimento do título de 1987. A presidente do Flamengo, por sua vez, promete lutar até o fim para que este título também seja homologado.

Pessoalmente, considero desnecessário tentar provar o que todos nascidos a partir da metade da década de 1970 tiveram a oportunidade de ver com seus próprios olhos. Entretanto, esta pode ser sim uma ótima oportunidade para reparar a afronta da CBF à maior torcida do planeta, e forçando seja lá de que forma for o reconhecimento do título de 87, e mais ainda, a garantia de participação na Copa Libertadores como forma de compensação à vaga que foi tirada do Mengão em 1988 quando este tinha quem sabe o segundo melhor time da história flamenga e portanto grandes chances de conquista do bi-campeonato da américa.

Aí há quem possa pensar que exigir uma vaga na libertadores a título de retratação seria um absurdo. Mas absurdo por absurdo, o que seria este pagamento por parte da CBF comparada ao disparate da FARRA DOS TÍTULOS deste ano?