quinta-feira, 12 de agosto de 2010

A Nova Velha Filosofia Rubro-Negra.

Patrícia Amorim parece ter trazido para o Flamengo todos os vícios e artemanhas de seus ilustres colegas de legislativo.
Usa Zico como escudo, e este por sua vez embarca no jogo de cena dela correndo o risco de manchar sua imagem de maior ídolo da nação rubro-negra em caso de uma muito provável queda para a segunda divisão.
A demagogia reinante na gávea talvez seja apenas superada pela falta de habilidade de nossa mandatária em tratar de questões como as do caso do Pet que foi renegado a marginal no clube por problemas de relacionamento com M. Braz, e depois as demissões de Andrade e Marcos Braz e por fim o caso Bruno em que a nossa ilustre presidente já mudou mais de postura que a Cicciolina em toda a sua carreira mudou de posição.
Mas o que mais irrita não é a inércia quanto às contratações que não vão mesmo acontecer, e sim a falta de ação para coibir a boataria acerca deste assunto. Depois que um atleta cogitado para fazer parte de nosso elenco acerta com um rival, nossa diretoria vem a público e declara que nunca abriu negociações com o mesmo. Então por que não desfez o boato assim que este surgiu, como no caso de Ronaldinho Gaúcho que se arrastou por meses? Eu respondo: É porque enquanto o boato existe e as especulações borbulham nas manchetes o clube ganha tempo e vai empurrando com a barriga para depois de tudo acabado e o cara estiver fora de cogitação vem aquela desculpa clássica: "Nunca negociamos com fulano....".
Infelizmente esta é a tônica da nova diretoria, fala em planejamento, transparência, profissionalismo, etc... Mas somente fala e não pratica.
Qual foi o planejamento para a disputa da Libertadores 2010 que será conquistada pelo vice campeão-brasileiro de 2009? O time campeão chegou fora de forma física e técnica e sem um substituto de Petkovic, Zé Roberto e Airton à altura. O Inter-RS repôs todas as perdas de jogadores.
E como podemos falar em profissionalismo se nosso técnico é um estagiário que estava lá somente para cobrir a ausência de um técnico de renome que nunca veio? A efetivação de Rogério Lourenço somente repete a filosofia da antiga diretoria que efetiva interinos se estes obtiverem 3 ou 4 vitórias consecutivas. E ainda por cima pode comprometer uma carreira que tem tudo para ser bem sucedida.
E por fim, cadê a tal transparência? O CFZ não iria ser incorporado pelo CRF? E se iria, porque tanta urgência em concluir o Ninho do Urubú que poderia ter sido terminado com os cerca de 26 milhões do governo chinês em convênio articulado pelo ex-presidente em exercício?
Tudo isto só nos leva a crer que a atual diretoria só difere das anteriores por contar com o aval de nosso maior ídolo, que por sua vez, parece a cada dia mais convencido de ter comprado uma idéia apenas que em nada condiz com sua postura profissional e/ou pessoal.

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